Boa noite,
Após 7:30 em Madrid e 11:30 de viagem chegamos sãos e salvos.
Fiquei com a sensação que o voo foi muito mais prolongado do que na realidade e a culpa é totalmente da Iberia.
A Ibéria apostou em ter os aviões de longo curso mais básicos que conhecemos e isso significa assentos rígidos e ausência total de entretenimento a bordo, o famoso ecrã individual. Esse pequeno ecrã permite magicamente que uma viagem prolongada e exaustiva se assemelhe a um Domingo à tarde a ver televisão em casa e com a vantagem adicional de existir alguém, que não a mãe ou a mulher, a trazer-nos sempre comida a horas certas e com um cardápio variado!
A Ibéria é uma companhia americanizada e à imagem de todas as companhias americanas "esqueceu-se" destes confortos, o que no padrão europeu e sobretudo asiático se torna complicado de aceitar como passageiro. Apesar disto e de ter uma frota extremamente envelhecida, a Iberia tem o monopólio da América Latina e não há forma de a evitar. Entretanto anunciaram que já iniciaram uma modernização dos A340 com o tal ecrã individual mas esta decorre a um ritmo extremamente lento, com 6 aviões apenas a verem substituídos os seus assentos por lugares dignos de um passageiro de longo curso e com o respectivo ecrã.
Para a Filipa ainda foi pior a viagem já que comeu umas almondegas estragadas e isso fez com que tivesse uma 5 horas finais de autêntica tortura.
Depois de 1:30 para conseguirmos tratar do aluguer do carro lá nos dirigimos a São José (quase meia-noite aqui). Como aventureiros intrépidos que somos decidimos desta vez deixar o GPS para trás e seguir apenas o google maps e pedir indicações. Mais uma vez fiquei com a certeza da máxima de um viajante: nunca chegar a uma cidade desconhecida de noite!
Foi na entrada em São José que começou o choque cultural! Tinha lido que é uma cidade sem nada para ver mas ao procurar o hotel, nada do que li me preparou para isto. Passamos por ruas estreitas e cheias de prostitutas, dealers e drogados em cada esquina. Tivemos medo várias vezes de parar nos semáforos… tenho mesmo muita pena de não poder tirar umas fotos porque é cena típica de filme. As avenidas principais desta cidade são estreitas e constituídas por lojas de andar único e cheias de grades para evitarem a pilhagem. Os únicos "comércios" abertos eram cafés, pequenos bares e carros com dealers a vender droga às claras.
Entretanto chegamos ao nosso hotel protegidos pelo nosso carro. O hotel já ficava numa zona um pouco mais afastado destas ruas incríveis, para bem dos nossos pecados. Depois de parquear o carro dentro de um parque rodeado de arame farpado, chegamos ao nosso quarto. Foi aí que tirei as primeiras fotos e elas falam por si: era assim que eu imaginava um quarto na verdadeira América latina!
Amanhã acordamos muito cedo, às 7h e vamos ver um vulcão aqui perto da cidade e depois vamos em direcção a Tortuguero onde vamos passar 2 dias.
Beijinhos e abraços!
Após 7:30 em Madrid e 11:30 de viagem chegamos sãos e salvos.
Fiquei com a sensação que o voo foi muito mais prolongado do que na realidade e a culpa é totalmente da Iberia.
A Ibéria apostou em ter os aviões de longo curso mais básicos que conhecemos e isso significa assentos rígidos e ausência total de entretenimento a bordo, o famoso ecrã individual. Esse pequeno ecrã permite magicamente que uma viagem prolongada e exaustiva se assemelhe a um Domingo à tarde a ver televisão em casa e com a vantagem adicional de existir alguém, que não a mãe ou a mulher, a trazer-nos sempre comida a horas certas e com um cardápio variado!
A Ibéria é uma companhia americanizada e à imagem de todas as companhias americanas "esqueceu-se" destes confortos, o que no padrão europeu e sobretudo asiático se torna complicado de aceitar como passageiro. Apesar disto e de ter uma frota extremamente envelhecida, a Iberia tem o monopólio da América Latina e não há forma de a evitar. Entretanto anunciaram que já iniciaram uma modernização dos A340 com o tal ecrã individual mas esta decorre a um ritmo extremamente lento, com 6 aviões apenas a verem substituídos os seus assentos por lugares dignos de um passageiro de longo curso e com o respectivo ecrã.
Para a Filipa ainda foi pior a viagem já que comeu umas almondegas estragadas e isso fez com que tivesse uma 5 horas finais de autêntica tortura.
Depois de 1:30 para conseguirmos tratar do aluguer do carro lá nos dirigimos a São José (quase meia-noite aqui). Como aventureiros intrépidos que somos decidimos desta vez deixar o GPS para trás e seguir apenas o google maps e pedir indicações. Mais uma vez fiquei com a certeza da máxima de um viajante: nunca chegar a uma cidade desconhecida de noite!
Foi na entrada em São José que começou o choque cultural! Tinha lido que é uma cidade sem nada para ver mas ao procurar o hotel, nada do que li me preparou para isto. Passamos por ruas estreitas e cheias de prostitutas, dealers e drogados em cada esquina. Tivemos medo várias vezes de parar nos semáforos… tenho mesmo muita pena de não poder tirar umas fotos porque é cena típica de filme. As avenidas principais desta cidade são estreitas e constituídas por lojas de andar único e cheias de grades para evitarem a pilhagem. Os únicos "comércios" abertos eram cafés, pequenos bares e carros com dealers a vender droga às claras.
Entretanto chegamos ao nosso hotel protegidos pelo nosso carro. O hotel já ficava numa zona um pouco mais afastado destas ruas incríveis, para bem dos nossos pecados. Depois de parquear o carro dentro de um parque rodeado de arame farpado, chegamos ao nosso quarto. Foi aí que tirei as primeiras fotos e elas falam por si: era assim que eu imaginava um quarto na verdadeira América latina!
Amanhã acordamos muito cedo, às 7h e vamos ver um vulcão aqui perto da cidade e depois vamos em direcção a Tortuguero onde vamos passar 2 dias.
Beijinhos e abraços!
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